sábado, 13 de junho de 2009

Pequeno príncipe

Ezupério era galante, pinta de crente ou interiorano.
Escondia de fato um mistério, uma inocência contundente.
Segurava a mão dela e oferecia uma bala. O tempo dele era tão outro que Ana quase não o compreendia.
Como Ezupério habita a maior capital do país e vive ainda assim em outro tempo?
Ana se deixou levar. Ezupério a levou.
Em meia hora o encanto se desfez.
Talvez dois tempos nunca se encontrem, é contra as leis da física.