quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

a lama, o poço e a aceitação do ser

Essa coisa de enjôo alheio é estranha, me surge um asco, sem alguma razão, ou a habitar tão obscuramente em meu ser que não a posso encontrar. Me sinto uma não-humanista, que devia amar o próximo sem ressalvas, sem críticas, dedicando-lhe todo o altruísmo de que tenha vazão. Como safar-se sem nódoas, sem retalhar-se?

Seria talvez aceitar o mundo sem querer conversa, aceitar a dor e o afastamento, o ciúme e a desilusão. Aceitar-se como se é, sem querer que ser amada se não pode trocar suficiente para tal.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

diálogo com ilusionista de 10 anos de idade

"- Viu quando ele entra no cinema e está passando o filme dele mesmo, o Mon oncle?
-Não era o Playtime?
-Era o Mon oncle, eu tenho todos, sei qual é qual.
-Ah, tá, diz a prima mais velha, abismada com as crianças atuais"

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

bobagens

pedro costa e geert mannaerts são meus dois ídolos.
interessante como todo o charme e talento vão pra duas pessoas e não se dividem por toda a humanidade..