Depardon comenta sua errância pelo mundo e seu modo de conviver com a solidão, se aceitando e se olhando, enquanto busca a fotografia genuína, de seu próprio olhar. No movimento de fazer parte do ambiente ele foge do ponto de vista objetivo de repórter - de uma maneira de ver excludente, que afasta o ambiente mais abrangente a que deseja se ater. Depardon então se depara com ele mesmo, suas buscas pessoais e manifestações sensíveis.
Através dessa leitura, me veio a oportunidade do pragmatismo, de conectar-se ao aqui e agora, ao trivial e simples desse momento. Escapar das divagações entre céu e terra, passado e presente e aceitar a si próprio e ao que se vivencia, para lá do bem e do mal.
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