Ficamos horas tomando vitamina e falando desse deslumbramento de novíssimo cinema brasileiro, de como as pessoas acham que significam algo e de como produzem uma estética do feio pra ficar bem na fita, sem nenhuma ideologia que se preze...
Saí correndo em busca do 170, que sempre demora horas, além do que esses ônibus me deixam terrivelmente enjoada. No trabalho tive a pretensão de tentar me concentrar pra escrever o projeto, mas é uma puta coisa difícil do caralho! O L. é fofo, a M. também, serviu massinha com carne moída. Fui ao banheiro três vezes, talvez pela vitamina com aveia e muita salada.
Depois fiquei pensando em sensações na vida, hoje tive algumas ruins, falei com papai e me deu vontade de chorar, porque senti na voz dele a tentativa de me dar atenção, de me acarinhar. Isso é estranho, porque ao invés de me deixar alegre, me faz chorar, parece que eles sentem que ando me distanciando e querem me prestigiar. Acho até merecido, justo, que o façam, eu mereço algo mais do que venho tendo em troca há algum tempo.
Passei no mercado pra comprar bombril e papel higiênico, acabei levando um vinho português incrível, Serras do sei lá que. Dali fui pra Sidha yoga, pro Satsang de 5a. Canto foi demais, minhas mãos soltavam muita energia e foi aí que pensei na emoção da questão com meu pai e chorei. A energia então se transformou e eu me senti com uma voz suave, sentindo a batida do mantra no meu ser, como isso faz bem, como traz uma alegria distinta e muito leve, suave e boa.
Depois vim andando, liguei pro C. pra dizer que eu não quero me locomover tão longe amanhã, vou ficar por aqui mesmo, quem sabe ele não vem no sábado?
Agora vou preparar minha agenda nova - de pessoa saudável que dorme menos e toma suco verde - usando lápis de cor!
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