em maio desse ano,
dois meses depois de ter vindo morar aqui, me dou conta de que não quero
voltar. não que eu saiba o que quero, mas definitivamente não é voltar. li o
marcuse e me senti a marxista mais atrasada da história: pronta para ser livre
– correr atrás da minha liberdade de me jogar no mundo, ser roceira, louca,
puta ou ingênua, mas o que quer que seja de íntegro e verdadeiro.
“O conceito marxista
estipulou que somente aqueles que estavam livres dos benefícios do capitalismo
seriam possivelmente capazes de transformá-lo numa sociedade livre; aqueles
cuja existência era a própria negação da propriedade capitalista poderiam
tornar-se os agentes históricos da libertação.”
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