Soa bem essa vida outra, zona sul, mesmo que se acuse de alienada.
Parece que tô férias, que é tudo novo, mesmo que na realidade não haja nada.
Os amigos salvam com sua generosidade, e o incrível em dizer isso é eu sempre pensei que não tinha amigos, eu insistia que não tinha amigos. Mas eles, sim, estão lá, e aqui, felizmente.
Do tchê pulando em mim, roubando tudo da mesa de jantar, fedorento, só tenho boas memórias; da querida e, segundo sua amiguinha, Bel, Bjork; Elis, oferecendo canjinha, mingau, café e música gospel londrina... tudo isso enche o coração com o que faltava de emoção.
Falta oriunda desses tempos num local ermo e solitário, donde se nota que o self, sozinho, é mais difícil de se manter ele próprio, ou de modificar-se de acordo com sua natureza. Não sei explicar por que razão, mas por precisar manter-se são, sem respiro,talvez.
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