sexta-feira, 21 de junho de 2013

momento simmeliano alfacinha

em lisboa, o trem suburbano vos leva a sintra, por cujo caminho vê-se hortas urbanas nos bairros menos favorecidos, isso já encanta. o céu lisboeta, seus velhos casarios e a vivacidade das nostálgicas tradições; sente-se aqui o prazer de ser algo que nunca se foi, e jamais ainda se imaginaria.



a mente se esvai e a automática racionalidade extingue-se por um momento, há agora vazio a contemplar o que de mais amplo se estende no tempo, sem resumir-se aos estratagemas quase essenciais à sobrevivência atual. é o fluir da vida e do que pôde ser construído pelo homem parece que ainda em harmonia com uma natureza primeira.

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