segunda-feira, 23 de maio de 2011

Nunca sei pra que lado ir quando saio da minha estação de Metrô. Olho para os dois lados, leio as placas e depois de uns 1o segundos me decido e às vezes me arrependo.. será uma espécie de Alzheimer antecipado ou total falta de aptidão geográfica?

Hoje eu passei a maior friaca no trabalho, não sei porque mas tava congelante! Fui pro centro ver a abertura do A. e show do D. e P. Começou a me dar uma cólica estranha e resolvi ir embora. Aquelas guitarras estridentes chocavam com minha sensação corporal, mas a projeção tava linda, colorida, warhol.

Trouxe uma azaléia e uma plantinha tipo dessas que cai, lindinhas! Não sei o que me faz essa angústia e vontade de chorar. Depois de um mês de término de namoro, me bateu um blues forte, uma falta de ânimo, vontade de nada, insônia de noite e preguiça imensa de manhã. E não entendo como, não desejo isso, quero é alegria, serenidade. Parece que só agora meu corpo espiritual se entregou à tristeza, mas algum outro corpo não se entregará.

Cheguei em casa e vi que o A. tinha batido uma máquina com pouca roupa, e nem viu a minha, se tinha alguma. Me deu um arraso tão grande, chorei. É chato cuidar de alguém, de encher a máquina, administrar a casa e não receber nada em troca. Sei que ele é bem ocupado, mas é foda isso. Me senti super mal, tentando baixar a conta de luz ou tirando o lixo todo dia que passa o caminhão. Deu vontade de fazer uma reunião em casa e falar logo que eles tão se aproveitando de mim, da minha boa vontade e dificiculdade de impôr limites.

Ainda vi agora que a anterior mandou mensagem pro R. Dá vontade às vezes de ligar pra ele, não ligo porque me convenci de que ele não gostava mesmo de mim, só por isso. E a verdade dói e é cruel.

Tô me sentindo artista de novela, sofrendo igual um fdp, por algum NADA, nenhuma explicação que valha, nada em que se possa apoiar.






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