terça-feira, 24 de maio de 2011

a bonança após a tempestade

ela acorda melhor, se espanta! toma seu suco verde que não é tão verde assim e vai pra Ioga. lugar metido de gente esquisita, aula boa e ambiente tipo "somos ricos e não vivemos no Brasil".

abstraindo, anda pro trabalho se perguntando se está preparada a adentrar esse mundo pelo qual já teve tanta resistência. será real essa coisa da pessoa se vender assim, se prostituir quando se trata de ascender de classe? Quiça...

um dia lendo sobre transmidia storytelling e multiplataformas se redime quando ela vai ao edifício dos fundos procurar a causa de uma infiltração em sua parede. A síndica E. a leva num outro apartamento, onde aparentemente residem duas mulheres casadas e a mãe de uma delas - que deve ter alzheimer e fala bastante esquecendo as coisas pelo meio. Juntas, apreciam muros, canos e obras tentando descobrir qual será a parede dos fundos que bate com a da menina. todas elas são tão receptivas, leves e contentes que a fazem sentir-se num filme onde tudo é simples, cada personagem tem delineada sua atuação e a principal tarefa de viver sua vida simples e classemediana.

a cereja do bolo é quando o vizinho boa pinta chega e dá aquela olhada sensual pra menina de mochila e capacete de bike na mão. dia ganho, gente boa e vida pela frente é o que há!

segue pra falar com D. M. paga as contas e pega a escada emprestada, que amanhã vem a faxineira. liga a amiga e combinam de ir no show do portuga adorado aqui do lado.



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